Em Março de 2014, antes da cirurgia, Woods teve de desistir na última
ronda no Honda Classic por não suportar as dores.
Nesse ano de 2014 Tiger ainda disputou sete torneios, tendo concluido a
primeira competição do ano, o Farmers Insurance Open, no 80º lugar
empatado, tendo nas seguintes: falhado o cut no Quicken Loans
National; concluido o The Open Championship na 69ª posição; e, desistido
no WGC – Bridgestone Invitational, que disputou no início de Agosto.
Woods terminou a época naquele mês, não passando o cut no PGA
Championship.
Tiger não ganha qualquer torneio desde 2013 – ano em que recebeu o
último título de “Player of the Year” atribuido pelo PGA America,
distinção que já havia recebido onze vezes nas épocas: de 1997 a 2009,
excepto nos anos, 2008 (Padraig Harrington), 2004 (Vijay Singh) e 1998
(Mark O’Meara).
Tiger após estes fracassos interrompeu a sua participação em torneios,
dedicando-se a ‘afinar’ o seu swing – que modificou para evitar a
repetição dos males de coluna – e treinar o seu jogo de modo a procurar
atingir a performance de jogo a que tinha habituado os seus fans.
Woods regressou às competições no início de Dezembro de 2014, obtendo a
17ª posição, empatado, no Hero World Challenge e, no início de 2015 –
ano em que apenas jogou 11 torneios – concluiu seis, nos quais apenas
conseguiu, um Top-10, falhando o cut em quatro e tendo desistido noutro.
O californiano, em Fevereiro de 2015, após ter efectuado 11 buracos no
Farmers Insurance Open, desistiu do torneio devido a fortes dores nas
costas, o que o leva a só regressar à competição em Abril para disputar
o Masters Tournament, onde se classifica no 17º lugar empatado.
Em Setembro de 2015 Woods sujeita-se à segunda ‘microdiscectomy’ e a uma
terceira intervenção seis semanas depois.
É a partir desta terceira intervenção que verdadeiramente se coloca o
futuro de Woods no golfe, uma vez que, não se sabe quanto tempo levará a
sua recuperação e muito menos o seu regresso aos torneios do PGA Tour.
Woods falha vários compromissos, dentre os quais a visita, no início de
Novembro ao Bluejack National, campo arquitectado pela sua empresa,
Tiger Woods Designs, construido na vizinhança de Houston, no Texas.
Em fins de Outubro de 2015 Tiger Woods não poude jogar o Bridgestone
America’s Golf Group, no México, em que teria como parceiro Matt Kuchar,
acabando os dois por efectuar apenas uma clínica de golfe para jovens.
O outro compromisso que não contou com Tiger Woods como jogador, foi o
Hero World Challenge, que se realizou nas Bahamas, no início de
Dezembro e de que era anfitrião, sendo as receitas do mesmo destinadas à
Tiger Woods Foundation.
Após todos estes reveses Tiger percebeu, que deverá conceder mais tempo à
sua reabilitação, antes de iniciar novos treinos o que poderá,
eventualmente, vir obriga-lo a não jogar torneios na época 2015-2016 do
PGA Tour.
Face a esta realidade Woods, certamente, irá procurar noutras
actividades, como na Fundação e no desenho de campos de golfe, melhores
ocupações que ver filmes no computador.
Tiger já obteve 79 vitórias no PGA Tour – sendo o segundo jogador, após
Sam Snead, que obteve 82 triunfos – tendo sido nº 1 no Official World
Golf Ranking durante 683 semanas, batendo o recorde de 281
semanas consecutivas como líder.
Esta semana Woods ocupa o nº 413 naquele
ranking.
A grande aspiração de Woods era bater o recorde de 18 Majors
detido por Jack Nicklaus, quando já conquistou 14, tendo conseguido o
último em 2008.
Tiger foi o único jogador na história moderna do golfe – após ter sido
criado o Masters Tournament – que conseguiu o “Consecutive Grand Slam”,
ao efectuar os Majors: US Open; The Open Championship; e, o PGA
Championship, todos em 2000; e, o Masters Tournament, em 2001.
Todas as ambições de Woods parecem-nos hoje irrealistas, sobre tudo num mundo
de golfe onde surgem tantos novos valores com idades na casa dos vinte
anos, como Jordan Spieth ou Rory McIlroy, que não irão facilitar os seus
designios, isto, caso Woods venha mais, alguma vez, a regressar às
competições de golfe do PGA Tour.
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